Avaliação da estabilidade do enxerto ósseo heterógeno após levantamento de seio maxilar: resultados tomográficos e histológicos
Autores:
- Gustavo Batista Grolli Klein
- Rogério de Lima Romeiro
- Jéssica Lemos Gullineli
- Beethoven Estevao Costa
- Daniela Regina Faccio Rebelatto
- Paulo Domingos Ribeiro Jr.
Resumo:
“Objetivo: avaliar a estabilidade volumétrica do enxerto ósseo bovino desproteinizado Lumina-Bone Porous (Critéria Biomateriais – São Carlos/SP, Brasil) usando análises tomográficas, bem como avaliar histologicamente a neoformação óssea. Material e métodos: dez pacientes com edentulismo maxilar total e com remanescente ósseo inferior a 2 mm foram submetidos a levantamento de seio maxilar bilateral, através da técnica sinus lift, dos quais foram obtidos exames tomográficos logo após a cirurgia (T1) e nove meses após a cirurgia (T2). Após este período, todos os pacientes foram reabilitados com prótese protocolo superior e foi feita a coleta do enxerto. As análises tomográficas foram feitas através do software InVesalius; e as análises histológicas pela descalcificação e coloração com hematoxilina e eosina. Resultados: tomograficamente, foi observado aumento médio de 0,76% no volume da área enxertada. Não houve diferença estatística entre T1 e T2 (p < 0,0001). Um íntimo contato entre tecido ósseo neoformado e biomaterial foi verificado nas análises histológicas. Conclusão: o estudo demonstra a estabilidade do material e sua capacidade osteocondutora, possibilitando neoformação óssea suficiente para a ancoragem dos implantes osseointegráveis após nove meses.”
Fonte: Revista ImplantNews